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Estado de Minas

Visita de Obama: Entrevista com o Diplomata Craig Kelly


postado em 19/03/2011 09:28 / atualizado em 19/03/2011 09:54

Ao lado do atual embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, o diplomata Craig A. Kelly esteve presente em um dos momentos mais delicados na relação recente entre Washington e Brasília. Em 2009, quando Shannon era subsecretário de Estado para o continente, Kelly, o então número 2 da diplomacia americana, foi um dos representantes mais atuantes do país na problemática questão de Honduras, após a deposição do presidente Manuel Zelaya. Na época, Brasil e EUA discordaram abertamente na postura sobre a saída de Zelaya e sobre o novo governo hondurenho, até hoje não reconhecido pelo Brasil.

Confira o infográfico com a agenda de Obama em Brasília

Neste sábado, Kelly avalia que os dois países conseguiram discutir sua diferenças "com franqueza", como verdadeiros parceiros fazem. "A crescente influência global do Brasil pode levar a outras áreas em que os dois países discordam, mas nós devemos ser capazes de abordar essas questões olhando para o futuro", disse o diplomata, em entrevista ao Correio às vésperas da chegada do presidente Barack Obama a Brasília. Para o especialista, que foi subsecretário de Estado adjunto para o Hemisfério entre setembro de 2007 e setembro de 2010, sendo o vice de Shannon e, depois, de Arturo Valenzuela e assistente direto do então secretário de Estado Colin Powell, entre 2001 e 2004, a visita de Obama é um "passo significativo nas relações bilaterais", mas faz parte de uma aproximação que já vinha ocorrendo entre os dois países.

Confira o infográfico sobre as intenções comerciais de Obama e Dilma

Com a experiência de quem esteve tão perto das decisões diplomáticas americanas, Kelly, atual vice-presidente do Grupo Cohen, faz um prognóstico positivo para os brasileiros, que serviria como um bom conselho para o mandatário americano em sua passagem por aqui: "Não posso falar pelo presidente Obama, mas acredito que uma expansão do Conselho de Segurança da ONU que não inclui o Brasil é inconcebível".


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