Brasil e EUA assinaram, na manhã deste sábado, o acordo que cria a Comissão Brasil-Estados Unidos para Relações Econômicas e Comerciais, que terá a função de tentar diminuir os entraves para os negócios entre os dois países, além de identificar oportunidades de investimento.
Presidida por representantes dos ministérios das Relações Exteriores (Itamaraty) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) brasileiros e do escritório do representante comercial dos Estados Unidos, o grupo terá pelo menos uma reunião anual.
Dez áreas foram definidas como prioritárias para serem tratadas pela comissão. São elas: facilitação e liberalização do comércio e dos investimentos bilaterais; cooperação para a consecução dos objetivos comuns na Organização Mundial de Comércio (OMC); cooperação no Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Estados Unidos; medidas sanitárias e fitossanitárias; barreiras técnicas ao comércio; direitos de propriedade intelectual; assuntos regulatórios que afetem o comércio e os investimentos; tecnologia da informação e de comunicações e comércio eletrônico; desenvolvimento de capacidades técnicas e comerciais; e comércio de serviços.
Apesar da lista definida neste sábado, outros temas poderão entrar na pauta, desde que acordados pela comissão. O acordo foi assinado pelo chanceler Antonio de Aguiar Patriota e o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, no Palácio do Planalto.