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Michelle Obama fala sobre educação e laços entre Brasil e EUA para jovensSeguranças revistam o local onde Michelle Obama vai encontrar brasileirosMichelle Obama toca tamborim na Unidos da TijucaObama diz que é bom investir no Brasil e promete tratar o país como trata Índia e ChinaMichelle Obama aplaude capoeira e banda de percussão de mulheres"Há um mito de quem cursa escola pública não tem acesso a nada: há professores e alunos interessados". Michelle usou o próprio exemplo, contou que não nascera em uma família rica, morou em apartamentos pequenos e dividia o quarto com o irmão. Disse que o marido também enfrentara dificuldades, inclusive nos estudos.
"Agora ele é esperto", comentou, provocando risos. "É preciso sonhar grande e realmente trabalhar duro e assumir riscos", conclamou, estimulando os jovens convidados para o encontro a serem "cidadãos do mundo". "Acredito que o futuro dos nossos países depende das relações entre as pessoas e os jovens".
ARY BARROSO - Sorriso quase permanente, Michelle Obama bateu palmas acompanhando o ritmo da composição de Ary Barroso "Isto aqui, ô ô, é um pouquinho de Brasil iá iá, deste Brasil que canta e é feliz, feliz, feliz", na apresentação de capoeira que se seguiu aos discursos, provocando a caçula Sasha e a filha mais velha, Malia.
Aparentemente mais tímida, ela batia palmas quase sem mexer as mãos. Sentada, com o mesmo vestido que usara na recepção pela presidente Dilma Rousseff um pouco antes, no Palácio do Planalto a primeira-dama acompanhou com parte do corpo o ritmo da apresentação de um grupo de percussão formado só por mulheres. "Iuhuuuuu", "maravilhoso", exclamou, antes de cumprimentar cada um com um aperto de mãos e olhos nos olhos.
O evento da agenda paralela de Michelle em um restaurante em Brasília não durou mais do que 35 minutos. Ela estava acompanhada pela mãe, Marian Robinson, e pela madrinha, Eleonor Kay Wilson. Lembrou ter prometido que viria ao Brasil a um grupo de jovens embaixadores brasileiros que visitou a Casa Branca no ano passado. Tentou reconhecer os meninos. Entre eles, Ícaro Nepomuceno, de 19 anos, morador da periferia de Manaus, já contava antes da chegada da primeira-dama: "Ela é muito gentil, educada, cativa pelo sorriso".