Na primeira visita ao Brasil, a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, abriu espaço na agenda de compromissos para conhecer a cultura brasileira e conversar com estudantes de escolas públicas.
Os grupos apresentaram-se no restaurante Oca da Tribo, local escolhido pela equipe da Casa Branca para o encontro da primeira-dama com 75 participantes do programa Jovens Embaixadores, intercâmbio promovido pelo governo dos Estados Unidos, e alunos do Centro Interescolar de Línguas (Cial) da rede pública de ensino do Distrito Federal.
Durante as apresentações, Michelle fez comentários com as filhas Malia e Sasha e também com a universitária mineira Raquel Silva, 20 anos, que ficou o tempo todo sentada ao lado da primeira-dama.
A estudante, escolhida para representar os jovens convidados, contou que Michelle Obama disse a ela que gostou dos grupos de capoeira e da percussão. “Ela disse que era a primeira vez que via uma apresentação de capoeira”, disse Raquel, que participou do programa Jovens Embaixadores, na edição de 2008. Segundo Raquel, a primeira-dama encantou-se com a banda Batalá, por ter apenas integrantes mulheres.
Antes da agenda cultural, a primeira-dama fez um breve discurso para os convidados. O teor de sua fala foi de incentivo para que os jovens, de 14 a 20 anos, estudem e não desistam de sonhar. “Eu aprendi há muito tempo que não importa quem você é ou de onde você vem, desde que viva grandes sonhos e trabalhe duro para alcançá-los, além de assumir riscos ao longo do caminho. Olhem para mim e vejam que tudo é possível, por isso estou aqui hoje”, disse Michelle Obama, que escolheu um vestido de comprimento médio e que deixava um dos ombros descobertos, na cor dourado envelhecido.
Ao final do evento, que durou pouco mais de meia hora, Michelle cumprimentou os integrantes dos grupos e estudantes e posou para fotos.
Apesar do compromisso ter caráter menos formal, o governo norte-americano não descuidou da segurança. Duas horas antes, agentes americanos e da Polícia Federal fizeram uma varredura em todo o restaurante com o auxílio de equipamentos e cães treinados. Convidados, jornalistas e funcionários da Embaixada dos Estados Unidos tiveram de passar pelo detector de metais ao entrar.