Jornal Estado de Minas

Dilma sinaliza que quer superar divergências partidárias

Agência Brasil
A decisão da presidenta Dilma Rousseff de convidar os ex-presidentes da República para o almoço desse sábado em homenagem ao presidente norte-americano, Barack Obama, é a indicação de uma nova forma de relacionamento com a oposição e os antecessores. A interpretação é de líderes do governo e também da oposição no Congresso. Ambos reconhecem que Dilma sinaliza que é favorável a superar divergências partidárias em nome da unidade do país. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse à Agência Brasil que a iniciativa de Dilma é a ratificação do que ela %u201Cestende a mão%u201D a todos.. %u201CÉ uma marca importante da Dilma, ela quer juntar o Brasil inteiro, como disse no discurso de posse, ela estende a mão a todos. Ela quer fazer deste país uma grande nação. Quando o Brasil se relaciona com outros países, não existe disputa política interna%u201D, afirmou. No sábado, no almoço a Obama no Itamaraty, Dilma convidou todos os ex-presidentes da República %u2013 Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Itamar Franco, Fernando Collor e José Sarney. O único ausente foi o ex-presidente Lula. O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou à Agência Brasil que a decisão de Dilma é uma demonstração de que ela reconhece o papel dos antecessores no desenvolvimento do Brasil. %u201CFoi uma atitude protocolar e suprapartidária que existe na maioria dos países avançados. É uma atitude que corresponde ao comportamento de países avançados%u201D, disse.%u201DÉ o reconhecimento da presidenta de que seus antecessores também contribuíram para o desenvolvimento do país.%u201D