A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi notificada nesta segunda-feira por meio do Diário Oficial da União para dar esclarecimentos à corregedoria da Câmara sobre a acusação de recebimento de dinheiro do delator do esquema que ficou conhecido como mensalão do DEM, Durval Barbosa.
A notificação teve de ser publicada porque, nas três tentativas anteriores, a deputada não foi encontrada pela Corregedoria da Casa. Agora, ela terá cinco dias para apresentar sua defesa.
Jaqueline foi filmada junto com o marido recebendo R$ 50 mil de Durval Barbosa. Em nota, ela admitiu ter recebido dinheiro não contabilizado. Em seguida, tirou licença alegando motivos de saúde.
O corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), fará um relatório com base na defesa de Jaqueline e na análise da filmagem. O documento será encaminhado ao Conselho de Ética e vai embasar uma representação protocolada pelo P-SOL pedindo a perda de mandato por quebra de decoro
parlamentar. A deputada poderá receber penas de advertência, afastamento temporário ou perda de mandato. Caso seja cassada, fica proibida de se candidatar novamente por oito anos. Uma possível renúncia de Jaqueline não impede a continuidade do processo.
O Supremo Tribunal Federal também analisa o caso. O relator, ministro Joaquim Barbosa, autorizou a abertura de inquérito pedida pela Procuradoria-Geral da República.
A notificação teve de ser publicada porque, nas três tentativas anteriores, a deputada não foi encontrada pela Corregedoria da Casa. Agora, ela terá cinco dias para apresentar sua defesa.
Jaqueline foi filmada junto com o marido recebendo R$ 50 mil de Durval Barbosa. Em nota, ela admitiu ter recebido dinheiro não contabilizado. Em seguida, tirou licença alegando motivos de saúde.
O corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), fará um relatório com base na defesa de Jaqueline e na análise da filmagem. O documento será encaminhado ao Conselho de Ética e vai embasar uma representação protocolada pelo P-SOL pedindo a perda de mandato por quebra de decoro
parlamentar. A deputada poderá receber penas de advertência, afastamento temporário ou perda de mandato. Caso seja cassada, fica proibida de se candidatar novamente por oito anos. Uma possível renúncia de Jaqueline não impede a continuidade do processo.
O Supremo Tribunal Federal também analisa o caso. O relator, ministro Joaquim Barbosa, autorizou a abertura de inquérito pedida pela Procuradoria-Geral da República.