As diretrizes do programa do novo Partido Social Democrático (PSD), que foram anunciadas nesta segunda-feira, passam pela atenção ao social, a defesa da propriedade e a preocupação com o meio ambiente, bandeiras históricas do PT, DEM e PV, respectivamente. As linhas reguladoras do PSD vão da justiça social ao direito à propriedade, passando pelo uso de fontes renováveis de energia. Outras bandeiras do partido serão a defesa de uma tributação moderada e o respeito aos contribuintes.
Ao todo, o PSD engloba 12 instruções partidárias, entre elas a liberdade de expressão, a defesa do voto distrital, a igualdade de oportunidades e a sustentabilidade econômica, com o uso de fontes renováveis. No discurso, ele deixou claro que a agremiação disputará as eleições municipais de 2012 e pretende que o voto distrital seja uma regra no pleito. "O voto distrital nasce junto ao partido, para um projeto popular."
Afif Domingos ressaltou ainda que o PSD prega a segurança jurídica e o respeito aos contratos. Na defesa do respeito aos contribuintes, o vice-governador de São Paulo fez referência a um pensamento do filósofo René Descartes, com os devidos ajustes: "Pago, logo exijo." Afif Domingos lembrou que o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que bateu hoje R$ 300 bilhões e pregou a criação de uma espécie de "gastômetro" para ponderar os gastos do governo federal.
O vice-governador defendeu ainda uma justiça social que inclua programa de apoio às famílias e que também ofereça serviços de qualidade de educação e saúde. O programa da legenda inclui ainda a defesa de liberdade de imprensa, do livre-comércio, do direito de negociação dos trabalhadores e do federalismo nacional. "Nós defendemos o desenvolvimento não como um fim, mas para assegurar a prosperidade do povo", disse. "O PSD vem para tornar o Brasil mais próspero e justo", concluiu.