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O prefeito disse que em São Paulo já convidou três aliados para analisar a possibilidade de concorrer à sua sucessão: o vice-governador, Guilherme Afif Domingos, o secretário municipal de Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, e o ex-secretário estadual de Planejamento Francisco Luna. Segundo Kassab, os três disseram que não têm disposição de se candidatar no ano que vem, mas ele pretende insistir no convite. "Vou trabalhar para que um deles aceite esta missão."
Questionado sobre suas relações com o ex-governador José Serra e com o PSDB paulista, Kassab disse que, mesmo mudando de partido, manterá uma aliança "sólida e firme" com o tucano. "Minhas relações com o José Serra são inquebráveis. Onde ele estiver, estarei ao seu lado."
Kassab lembrou que votou em Serra nas eleições de outubro, mas, como Dilma venceu, ele agora "torce pelo sucesso" da presidente. "Estaremos ao lado do governo federal em relação aos projetos que acreditamos serem o melhor para o País; e estaremos contra os projetos que não acreditamos serem o melhor para o País", afirmou.
O prefeito não quis comentar o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada hoje, que mostra recorde de desaprovação sobre sua atuação no comando da administração municipal. "Espero que possamos, até o último dia do nosso mandato, continuar trabalhando e possamos cumprir nossas metas", desconversou.
Quanto às críticas do deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), líder do DEM na Câmara, Kassab preferiu fugir do confronto. "Desejo sorte ao ACM Neto", afirmou. "Não vou polemizar." ACM Neto postou em seu twitter: "Nasceu hoje o PSD, o partido sem decência, o partido sem dignidade. O DEM tem de ir para a oposição ao Kassab. Vamos enfrentá-lo em São Paulo."