O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou nesta terça-feira (22) que existam divergências no governo em relação à instauração da Comissão Nacional da Verdade – que irá apurar e acompanhar as denúncias de violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar no Brasil (1964-1989). Segundo ele, os resistentes à proposta da comissão devem vir a público e explicar suas razões.
“Tanto eu quanto a ministra Maria do Rosário [Direitos Humanos] e o ministro Nelson Jobim [Defesa] estamos integrados na aprovação deste projeto”, afirmou Cardozo, depois de conceder entrevista a 11 rádios no programa Bom Dia, Ministro.
Ao ser perguntado sobre as restrições dos militares às investigações, Cardozo afirmou que o setor está “sob o comando” de Jobim. “Não vejo no governo nenhuma divergência a este projeto”, disse. “É possível que existam pessoas que sejam contrárias à aprovação da Comissão da Verdade. Mas acho que vivemos em uma democracia, quem é contra que venha a público e diga o porquê é contra que a verdade seja colocada à luz da sociedade.”
Em seguida, o ministro acrescentou: “Nós estamos dizendo que somos favor da Comissão da Verdade e quem é contra que venha debater e diga porque acredita que a verdade tenha de permanecer não revelada”.
Desde maio do ano passado, a proposta de criação da Comissão Nacional da Verdade aguarda a indicação dos líderes partidários para a composição de um grupo que vai analisar o projeto. Paralelamente, na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara fez uma audiência pública para dar início às investigações.
“Tanto eu quanto a ministra Maria do Rosário [Direitos Humanos] e o ministro Nelson Jobim [Defesa] estamos integrados na aprovação deste projeto”, afirmou Cardozo, depois de conceder entrevista a 11 rádios no programa Bom Dia, Ministro.
Ao ser perguntado sobre as restrições dos militares às investigações, Cardozo afirmou que o setor está “sob o comando” de Jobim. “Não vejo no governo nenhuma divergência a este projeto”, disse. “É possível que existam pessoas que sejam contrárias à aprovação da Comissão da Verdade. Mas acho que vivemos em uma democracia, quem é contra que venha a público e diga o porquê é contra que a verdade seja colocada à luz da sociedade.”
Em seguida, o ministro acrescentou: “Nós estamos dizendo que somos favor da Comissão da Verdade e quem é contra que venha debater e diga porque acredita que a verdade tenha de permanecer não revelada”.
Desde maio do ano passado, a proposta de criação da Comissão Nacional da Verdade aguarda a indicação dos líderes partidários para a composição de um grupo que vai analisar o projeto. Paralelamente, na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara fez uma audiência pública para dar início às investigações.