De acordo com o deputado, não houve interesse de desmerecer o ministro na expressão. A fala do parlamentar foi feita na reunião de bancada do DEM ao falar sobre o Foro Privilegiado, uma das discussões concernentes à Reforma do Código Penal", disse a nota divulgada pela assessoria de Júlio Campos. O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), confirmou que a expressão usada por Campos não teve sentido "jocoso nem de preconceito".
Na reunião do DEM, Campos defendeu a prisão especial para autoridades, um dos pontos do Código Penal. "O parlamentar também se posicionou, na ocasião, contrário ao Foro Privilegiado por acreditar que ele é uma utopia, enquanto outros processos passam por quatro instâncias, o Foro Privilegiado passa somente por uma. No entanto, entende que deve ter direito à prisão especial autoridades civis, militares, eclesiásticas devidamente constituídas", afirmou a nota da assessoria do deputado.