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Relator do caso Jaqueline Roriz vai "contextualizar" vídeo da deputada Carlos Sampaio será o relator do caso Jaqueline Jaqueline Roriz é notificada sobre propina e tem cinco dias para apresentar defesaMP do DF entra com nova ação na Justiça contra Jaqueline e marido Conselho de Ética convida Durval Barbosa para depor no processo contra RorizTribunal de Contas do DF apura se Durval fraudou documentos para aposentadoriaConselho de ética da Câmara notifica advogados de Jaqueline RorizJaqueline Roriz tenta apresentar novo atestado, mas documento não é aceitoJoaquim Roriz vira réu em ação de improbidade pelo MP do DFComissão convida PGR para falar sobre caso Jaqueline Roriz Seria injusto cassar Jaqueline somente por caixa 2, diz deputadoConselho da Câmara instaura processo contra JaquelineA deputada afirmou por meio de nota que recebeu o dinheiro para financiar sua campanha a deputada distrital em 2006, admitindo a prática de caixa dois. Se for confirmada a versão de que o dinheiro teve origem na gestão de José Roberto Arruda, Sampaio disse que o ex-governador também poderá ser ouvido.
O deputado disse que seu relatório deverá focar primeiro na discussão sobre a possibilidade de Jaqueline Roriz ser julgada por um fato anterior à sua eleição como deputada federal. Ele explicou que há casos em que o Conselho de Ética decidiu que é possível e, em outros, não recomendou a cassação.
Prazos
Sampaio disse que vai ouvir Jaqueline e as testemunhas somente após receber do Supremo Tribunal Federal as informações do processo instaurado contra a deputada. Os dados já foram pedidos pelo presidente da Câmara, Marco Maia. "Espero que todo o processo seja concluído em 90 dias", disse.
Tanto ele quanto o presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), não acreditam que haja atraso. Segundo Sampaio, o fato de a deputada ter se licenciado da Câmara por motivo de saúde não impede sua defesa. "Na Polícia Federal a deputada não quis falar, mas aqui é diferente, é um processo político. Se ela for inocente, acredito que seja do interesse de sua defesa que ela convença os outros deputados disso", afirmou.
Como o processo será instaurado nesta quarta-feira (23), Jaqueline Roriz tem até a meia-noite desta terça (22) para renunciar ao mandato e evitar o julgamento na Câmara. Mas caso isso ocorra, ela ficará inelegível por oito anos após o termino desta legislatura (a partir de 2015), porque a renúncia se enquadraria na lei do Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). O mesmo período de inelegibilidade será aplicado caso a deputada seja cassada pelo Conselho de Ética.
Verba indenizatória
O líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), disse que aguarda apenas a abertura do processo no conselho para apresentar um aditivo à representação do partido contra Jaqueline. O Psol quer que também seja investigada a denúncia de que a deputada teria usado verba indenizatória da Câmara para pagar o aluguel de um imóvel onde funciona empresa de propriedade do marido.