Para Sarney, não há motivos para que o STF tenha uma interpretação diferente da lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proibindo a candidatura, nas eleições de 2010, de políticos condenados em segunda instância. O presidente do Senado acrescentou que qualquer mudança no texto geraria consequências de difícil administração política.
“É muito difícil . A eleição já se processou e muitos desses atos já foram transitados em julgado”, afirmou José Sarney. Ele voltou a criticar o excesso de recursos no STF questionando as decisões do Congresso Nacional. Para Sarney, o que se vive hoje é “a judicialização da política”.
No caso específico da Lei da Ficha Limpa, o senador afirmou que cabe aos partidos definir os candidatos que irão representá-los no Parlamento. “Os partidos é que devem saber aqueles que têm condições de serem candidatos porque, teoricamente, querem ter mais votos e por isso devem escolher os melhores candidatos”.