Com a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) impedindo que a Lei da Ficha Limpa fosse aplicada nas eleições de 2010, a Assembleia Legislativa de Minas vai aguardar a definição da Justiça Eleitoral quanto ao cancelamento de candidaturas para empossar aqueles que foram impedidos de assumir o cargo. A decisão da Corte pode alterar a composição das bancadas no Legislativo.
Luis Antônio Prazeres ressalva que é preciso observar dois casos de candidaturas barradas pela Justiça. “Nós temos dois tipos de situação. Aqueles candidatos que tiveram seu registro de candidatura negado por conta de vigência imediata da Lei da Ficha Limpa e aqueles que não tiveram o registro aprovado porque já tinha uma decisão transitada em julgada”
Em Minas, 13 candidatos a deputado estadual disputaram as eleições graças a recursos mas não tiveram o voto validado por se enquadrarem na Lei da Ficha Limpa. Entre eles, estão Pedro Ivo Ferreira Caminhas, o Pinduca (PP), que recebeu 61.135 votos e Athos Avelino Pereira (PPS), com 21.213. Já Carlos Alberto Pereira (PDT), com 58.544 votos, e Alfredo Pastori Neto (PSL), com 690, ambos na mesma situação, concorreram a uma vaga na Câmara.