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Dilma visitará Portugal em um delicado momento da política interna do paísDilma classifica como "marco" vinda de Obama ao BrasilObama telefona para Dilma e agradece pela hospitalidadeDilma vai abordar direitos humanos em visita à ChinaNinguém do “clube da Luluzinha” se movimentou para ir embora. E a presidente, mesmo aparentando um certo cansaço, deu sinais de que estava gostando de estar ali.
Sem aparentar pressa depois de um dia certamente atribulado, que teve o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao telefone e problemas na Vale, a sucessora de Lula não demonstrou incômodo ante o intenso assédio de algumas convidadas. As poucas representantes da imprensa, por exemplo, queriam saber quem será o substituto de Roger Agnelli no comando da Vale ou a razão pela qual Lula não atendeu ao convite de Dilma para participar do almoço oferecido a Obama.
As atrizes e cineastas estavam tão à vontade que em alguns momentos elas pareciam se esquecer de que estavam diante da dirigente máxima do País, a quem chamavam e apenas de Dilma.
A presidente se esquivou bem das questões incômodas, sinalizando que, apesar da cordialidade, será difícil fazer com que ela revele algo que não queira. Disciplina absoluta. E teve extrema paciência em responder às cineastas e atrizes. Só em um momento quase a perdeu: quando teve de ouvir uma longa defesa dos quilombolas de Alcântara (MA), que, por meio de acordo altamente vantajoso, selado com o Ministério da Defesa, já conquistaram dois terços do território da Base da Alcântara.