A presidenta Dilma Rousseff deve abordar o tema dos direitos humanos com o presidente chinês, Hu Jintao, um tema delicado para o principal parcerio econômico do Brasil. Dilma deve listar as semelhanças que há entre China e Brasil e necessidade de concentrar nos interesses comuns. Assessores, que preparam a visita, negam que haverá contrangimento, pois situação semelhante ocorreu entre Hu Jintao e o presidente norte-americano, Barack Obama.
Para Dilma, a defesa de direitos humanos deve ser um discurso constante, segundo assessores. Na semana passada, o Brasil apoiou investigações por meio do Conselho de Direitos Humanos nas Nações Unidas sobre casos de violações no Irã.
Constantemente, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, repete que a defesa dos direitos humanos é um princípio e que não se trata de uma questão sobre um ou outro país.
Porém, o chinês admitiu que há ainda “muito a ser feito” e afirmou que houve avanços que devem ser reconhecidos. Segundo ele, o governo da China se dispõe a manter as discussões sobre direitos humanos desde que respeitadas as garantias de não interferência em assuntos internos.
Organizações não governamentais acusam a China de vetar a liberdade de expressão e individual, impedir as ações de grupos que não tenham vínculos diretos com o governo e proibir ativismo político contrário ao governo.