Jornal Estado de Minas

Defesa de Jaqueline pede que caso não seja investigado

Luísa Medeiros
Os advogados da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) pediram, na tarde desta segunda-feira, o arquivamento da investigação contra a parlamentar na Corregedoria da Câmara dos Deputados. O pedido foi entregue pelo advogado Eduardo Alckmin, às 16h45.
Flagrada ao lado do marido, Manoel Neto, recebendo dinheiro das mãos do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, Jaqueline Roriz também é alvo de uma ação protocolada pelo PSOL no Conselho de Ética da Casa. O argumento da defesa, assinada por Alckmin e pelo advogado Rodrigo Otávio Barbosa de Alencastro, é que os fatos narrados nas duas peças (a do Conselho de Ética e da Corregedoria) são extamente os mesmos.

Para Alckmin, a manutenção de ambas é insustentável. “Como a deputada já responde por um processo no conselho, não há porquê continuar com as investigações da Corregedoria”, disse. As representações do PSol são fundamentadas no vídeo gravado por Durval, deletator do escândalo de corrupção do Distrito Federal.

Na tarde desta segunda-feira, Eduardo Alckmin solicitou uma reunião com o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), relator do caso no Conselho de Ética, e com o presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA). O encontro está marcado para esta terça-feira, às 14h30. No entanto, Sampaio não informou se, na ocasião, será apresentada a defesa de Jaqueline ao colegiado.

Colaborou Ricardo Taffner