O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, condenou nesta quinta-feira as declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) num programa de televisão. Bolsonaro disse em entrevista que seus filhos não correm o risco de namorar uma mulher negra ou virarem gays, porque "foram muito bem-educados".
“Acho a declaração condenável. Mostra a estupidez do que é o pensamento político e ideológico dele”, disse. “Mas, um dos pilares da democracia é a liberdade e a imunidade do parlamentar. As posições dele são conhecidas antes das eleições. E quem votou nele sabe disso”, acrescentou. Vaccarezza deixou claro que essa é uma opinião pessoal dele e não como líder do governo.
Segundo Vaccarezza, o argumento de que a edição do programa foi malfeita não é justificativa para as declarações. “Nenhum partido defende a opinião dele [Bolsonaro]. Mas, cabe ao partido dele tomar uma iniciativa”, comentou.
Bolsonaro terá de dar explicações à Câmara. Uma representação assinada por 20 deputados do P-SOL, PCdoB e PDT pede que a Corregedoria da Casa investigue o parlamentar pelos comentários feitos no programa de televisão. Na mesma representação, os deputados pedem também que ele seja destituído pelo seu partido, o PP, da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. A Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio de Janeiro, também pede que a corregedoria investigue o caso.
Nesta quinta-feira, durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, em Brasília, o deputado disse que não teme perder o mandato por causa das declarações.
“Acho a declaração condenável. Mostra a estupidez do que é o pensamento político e ideológico dele”, disse. “Mas, um dos pilares da democracia é a liberdade e a imunidade do parlamentar. As posições dele são conhecidas antes das eleições. E quem votou nele sabe disso”, acrescentou. Vaccarezza deixou claro que essa é uma opinião pessoal dele e não como líder do governo.
Segundo Vaccarezza, o argumento de que a edição do programa foi malfeita não é justificativa para as declarações. “Nenhum partido defende a opinião dele [Bolsonaro]. Mas, cabe ao partido dele tomar uma iniciativa”, comentou.
Bolsonaro terá de dar explicações à Câmara. Uma representação assinada por 20 deputados do P-SOL, PCdoB e PDT pede que a Corregedoria da Casa investigue o parlamentar pelos comentários feitos no programa de televisão. Na mesma representação, os deputados pedem também que ele seja destituído pelo seu partido, o PP, da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. A Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio de Janeiro, também pede que a corregedoria investigue o caso.
Nesta quinta-feira, durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, em Brasília, o deputado disse que não teme perder o mandato por causa das declarações.