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O tucano aproveitou para devolver à presidente a tão falada “herança maldita” que os petistas reclamavam ter recebido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Aécio antecipou que falará, no Senado, do papel da oposição com os governos Itamar Franco (PPS) e Fernando Henrique na modernização econômica do país. “Vamos mostrar que se existe uma herança maldita, ela está aí hoje com o aumento desenfreado dos gastos correntes no ano passado, acima do que cresceu a própria economia e, hoje, o país paga um preço com a contenção de investimentos principalmente”, disse.
Posição de destaque
No segundo encontro dos governadores do partido, em que o partido admitiu ter problemas de comunicação com o eleitor, Aécio se colocou como a voz da oposição. O ex-governador José Serra, do PSDB paulista, não participou do encontro. Coube também ao presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra, criticar a atuação da petista nos primeiros meses de governo. Mesmo tendo, segundo ele, acertado em algumas políticas, ele criticou a composição do ministério da presidente Dilma, que considera “fraco”.
Outra crítica do dirigente foi à atuação da presidente na votação do novo salário mínimo que, para ele, foi na base do “rolo compressor”. “Ela não conversou nem conosco, nem com os sindicatos, nem com as forças sociais, que inclusive a apoiaram. Definiu o padrão dela e fixou por cima de pau e pedra, como se diz por aí”, afirmou. A volta da inflação também entrará na artilharia dos oposicionistas para combater mais incisivamente a gestão petista.