Leia Mais
Com ajuste fiscal, apenas 0,1% do PAC foi pago no primeiro trimestre Terceiro Pacto Republicano terá pauta mais enxutaLevantamento constata desaceleração do PACConfederação alerta para empréstimos do PAC 2PAC emperra e Dilma só libera 0,25% dos recursos Senado vai discutir condições de trabalhadores do PACA liberação de recursos de financiamento serve para atender a uma lista de 1.260 obras definidas pelo Ministério das Cidades em novembro do ano passado e que estavam emperradas por incapacidade de, sobretudo, as prefeituras pegarem dinheiro nas instituições federais para financiarem o projeto. A previsão é que todas essas ações consumam neste ano R$ 11,8 bilhões de repasses da União mais R$ 5,5 bilhões de financiamento de dinheiro do FGTS e do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). O governo aumentou em R$ 800 milhões a possibilidade de crédito para esses projetos. A decisão consta de resolução do Conselho Monetário Nacional da semana passada, publicada ontem no Diário Oficial da União.
Os projetos estão localizados nas regiões metropolitanas de: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campinas (SP), Curitiba, Porto Alegre e Entorno do Distrito Federal.
O crédito, segundo explicação do Ministério da Fazenda, não significa uma contratação automática por parte de estados e municípios. Representa apenas a autorização de contratação. Com isso, pode impor dificuldades no cumprimento da meta cheia de superavit primário estipulada em R$ 117,89 bilhões, que corresponde a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
Desse total, R$ 36,13 bilhões constam do esforço de estados e municípios. Se os entes federativos, por conta do endividamento, não conseguirem fazer a economia para abatimento da dívida pública, o governo federal terá de realizar uma poupança extra. O problema é que nos últimos anos, estados e municípios não contribuem com o esforço fiscal total e o Tesouro usa de manobras financeiras para dizer que cumpriu a meta.
Além da oferta de crédito para destravar as obras do PAC 2, o governo também pretende lançar um regime especial de licitação para obras nos aeroportos, mobilidade urbana e infraestrutura esportiva que envolvam as Olimpíadas e a Copa do Mundo.