A petição será entregue a parlamentares durante manifestação em Brasília. "Face ao crescimento dramático dos ataques e assassinatos de cidadãs e cidadãos LGBT brasileiros, precisamos de seu apoio imediato para aprovar a lei anti-homofobia (PLC 122/2006), assegurando a todos e todas as brasileiras e brasileiros a proteção igualitária perante a lei", prossegue o texto do documento, que cita a presidente Dilma Rousseff.
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Bolsonaro pode ser notificado pela Corregedoria da Câmara ainda hojeDepois de declarações de Jair Bolsonaro, Marco Maia quer discutir penas para parlamentaresDeputado Jair Bolsonaro acumula carreira repleta de declarações polêmicas Ato pró-deputado Jair Bolsonaro acaba em prisão na Avenida PaulistaAto pró-Bolsonaro acaba em prisão na Avenida PaulistaNa Câmara, manifestantes protestam contra BolsonaroDeputado Bolsonaro é notificado pela Corregedoria da CâmaraCorregedoria da Câmara não consegue notificar BolsonaroPara o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), a mobilização popular pela Lei da Ficha Limpa é um exemplo do que pode ocorrer agora com o projeto anti-homofobia, parado na Casa, principalmente por ação da bancada evangélica. "Nesse sentido, o deputado, com sua postura de ódio, retrógrada, presta um serviço. Pela estupidez, trouxe luz. A celeuma pode estimular a votação".
No início da noite de hoje, houve manifestação contra Bolsonaro na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Cerca de 100 pessoas haviam chegado até as 18h30. O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT do Rio, Claudio Nascimento, defendeu a cassação do mandato do deputado, classificado por ele de "Bolsonazi". "Há uma confusão na sociedade de direito à opinião com incitação à violência. Sou negro e gay com muito orgulho. O Bolsonaro é o grande lixo humano, o que ele representa como projeto político precisa ser repudiado", discursou.
O deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do parlamentar, afirmou que o pai tem opinião "polêmica que vai contra o politicamente correto", mas "não é racista". Segundo Flávio, houve um "mal entendido" ou "equívoco" na resposta à pergunta de Preta Gil. "Ser contra a apologia ao homossexualismo é ser homofóbico? É claro que não. O que ele cansa de expressar é que não teria orgulho de ter um filho gay", disse o filho de Bolsonaro.