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Já o candidato derrotado à presidência em 2010, José Serra (PSDB), foi a Brasília para prestigiar o companheiro de partido, mas desconversou sobre articulações para 2014. ''É tudo muito cedo. Como disse o Alckmin , existem dois tipos de ansiosos: os políticos e jornalistas'', afirmou.
Governistas
Enquanto os senadores da oposição foram só elogios ao discurso de Aécio, os senadores do PT chegaram ao Plenário armados para rebater as críticas que foram feitas ao governo. Vários deles elogiaram a iniciativa de Aécio, que consideraram benéfica para a democracia, mas concentraram o aparte nos feitos do governo Lula e no desempenho de Dilma. O líder do PT, Humberto Costa, chegou a comentar que Aécio é o melhor quadro da oposição no país. No entanto, ele classificou o discurso de ''injusto'' e fez comparações entre o que chamou de "Brasil do passado" e "Brasil do presente".
Nas comparações, o senador disse que o Brasil tinha milhões de desempregados e hoje é o país dos 15 milhões de empregos gerados com carteira assinada. Humberto Costa também comparou a relação dívida pública/PIB durante as crises de 1998 e de 2008, de 50,4% e 37%, respectivamente, e disse que o Brasil, hoje, é reconhecido internacionalmente.
Gleisi Hoffmann (PT) qualificou como "elegante" o discurso de Aécio Neves e elogiou a iniciativa de reconhecer as realizações de governos anteriores. Ela disse não ter problemas em reconhecer avanços do governo de Fernando Henrique Cardoso, como a continuidade do Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas afirmou que "nem tudo são flores" e que algumas questões, como a das privatizações, não foram contempladas no discurso.
''Foi uma transferência do patrimônio público para o patrimônio privado financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social. Também não se colocou a forma escandalosa como nós tivemos a aprovação da reeleição no Congresso Nacional, mudando as regras no jogo no momento em que o jogo estava se dando'', ponderou.
*Com Agências