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''Não é nossa posição convocar um novo referendo. Agora, é claro que as leis sempre têm que ser discutidas. Nossa proposta é, com a Campanha do Desarmamento, discutir políticas concretas para enraizar a política de desarmamento e mobilizar a sociedade para combater o armamento excessivo'', disse o ministro.
Uma reunião do conselho organizador da Campanha do Desarmamento, formado por integrantes do governo federal e da sociedade civil, está marcada para a próxima segunda-feira, para discutir detalhes da próxima campanha. Segundo Cardozo, na ocasião, os representantes das entidades que participam do conselho, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Nacional de Segurança Pública e o Conselho Nacional do Ministério Público, entre outras, deverão apresentar suas propostas sobre o tema e todas serão levadas em conta pelo governo.
''Não vamos impor ideias, pois não há política de desarmamento ditada só pelo Estado. Ela exige o envolvimento da sociedade e nossa ideia é justamente esta: discutir com a sociedade o que é melhor para combater a violência. E, sem sombra de dúvida, o desarmamento é um ponto importante para esse combate'', destacou o ministro.
O presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, especialista em segurança pública, armas e munições, questiona a eficácia da campanha. ''O desarmamento não acontece porque o bandido não entrega a arma, nossas fronteiras estão abertas, há um nível de impunidade gigantesco no Brasil, a Justiça não funciona, e, na maioria dos estados, a polícia é mal equipada'', disse. Para ele, cabe ao cidadão decidir se quer ter uma arma para proteger a sua família.