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Dilma visita Cidade Proibida, em Pequim, e segue para reunião do Bric

Agência Brasil

Presidente Dilma Rousseff cumprimenta o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, durante encontro no Complexo Zhongnanhai, em Pequim - Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidente Dilma Rousseff visitou nesta quarta-feira a Cidade Proibida, em Pequim, um dos cartões postais mais famosos da China, onde está o Palácio Imperial e que durante cerca de 50 anos foi a residência oficial do imperador. O local é admirado por chineses e estrangeiros não só por sua beleza arquitetônica, mas também pelas grandes dimensões e a delicadeza das obras de arte. Dilma volta para o Brasil no dia 18.

Atualmente, nesse local, está o Palácio do Museu. O nome Cidade Proibida foi dado porque na área apenas o imperador, a família dele e funcionários tinham autorização para entrar. O cidadão comum e integrantes do povo não tinham acesso ao local.

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É o terceiro dia de visita de Dilma à China. Depois da visita à Cidade Proibida, ela se reuniu com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Wu Bangguo, e com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao. Dilma conversou com Jiabao, na residência oficial dele, denominada Dwon Nhai.

Em seguida, a presidente embarcou para Sanya, na ilha de Hainan. No local, acompanhada de ministros, assessores e especialistas, ela participa nesta quinta-feira da 3ª Reunião de Cúpula do Bric – bloco que reúne o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, mas que a partir de amanhã, oficialmente, incluirá a África do Sul, passando a se chamar Brics. O tema deste ano na reunião é Visão Ampla: Prosperidade Compartilhada.

Neste sábado, antes de retornar ao Brasil, Dilma vai visitar um dos mais belos cartões postais da China, o Exército de Terracota também chamado de Guerreiros de Xian. A obra de arte reúne de mais de 8 mil guerreiros e cavalos, em tamanho natural, confeccionados em terracota. As peças foram encontradas próximas à cidade de Xian.

As 8 mil peças foram localizadas por trabalhadores rurais da região. No local, está o mausoléu do imperador. Até hoje, arqueólogos trabalham na área, na tentativa de identificar mais obras e de manter a preservação do material, pois terracota – argila cozida no forno – é bastante frágil e suscetível às influências do clima.