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Melo admitiu que o dinheiro apreendido durante o cumprimento do mandado de busca em seu gabinete, no montante de R$ 70 mil, era seu. Ele disse que o valor faz parte das movimentações diárias que ele faz devido a seus negócios. ''Essa importância estava no meu cofre particular, as minhas muitas atividades comportam a movimentacao desse valor. nao se trata de fraude ou conluio'.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação Convite Certo, para acabar com um suposto esquema de favorecimento em prefeituras de cidades do interior de Minas. De acordo com as investigações, agentes públicos produziam licitações fraudulentas para a contratação de serviços de consultoria jurídica. Os resultados favoreciam dois escritórios de advocacia que agiam dentro da quadrilha.
Entre os presos, também estão advogados e procuradores de municípios. A Polícia Federal não quis divulgar o nome dos escritórios envolvidos no esquema. Segundo a PF, os oito mandados de prisão e dezenove mandados de busca e apreensão e duas conduções coercitivas foram cumpridos em Alfenas, Boa Esperança, Campanha, Campos Gerais, Coqueiral, Carmo do Paranaíba, Dores do Indaiá, Nepomuceno e Três Pontas. De acordo com a PF, as investigações começaram há seis meses, mas é provável que o grupo estivesse agindo há um ano.
Veja trechos da coletiva da Polícia Federal