De acordo com a recomendação do Ministério Público, a principal suspeita de irregularidade recai sobre o fato de o consórcio ter oferecido o valor de R$ 15 mil de aluguel por mês, considerado muito baixo em relação ao valor de mercado.
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Segundo a representação enviada ao Ministério Público pelos deputados, o governo contratou uma empresa que avaliou o imóvel em R$22,5 milhões e o aluguel em cerca de R$ 13 mil reais por mês. No entanto, em uma avaliação feita por um economista do próprio Ipsemg, o valor do imóvel foi estimado em R$ 57 milhões, uma diferença de mais de 100% em relação ao número apresentado pelo governo. O valor mensal do aluguel foi estimado em cerca de R$ 208 mil, preço 13 vezes maior do que o oferecido pelo consórcio.
Ainda segundo os deputados que fizeram o requerimento, também é suspeito o fato de que o edital tenha sido alterado às vésperas do Natal, no dia 24 de dezembro de 2010. ''Tal fato teria contribuído, de forma significativa, para inviabilizar a competição e a participação de dezenas de outros interessados no certame'', diz a recomendação.
Procurado pela reportagem, o Ipsemg informou que já foi notificado, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.