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Senadores pedem reembolso até de churrascariaSenado retira da internet informações sobre viagens de senadores e assessores CCJ da Câmara aprova equiparação de salário de parlamentares ao de ministros do STFAlém de recorrerem ao orçamento do Senado para custear despesas da rotina das rodas políticas de Brasília, que se confundem com a atividade parlamentar, a verba indenizatória é usada para resguardar a segurança jurídica de senador que responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF).
Réu em um inquérito de trabalho escravo que tramita na Suprema Corte, o senador João Ribeiro (PR-TO) apresentou nota de R$ 50 mil em abril reclamando ressarcimento de despesa com o escritório de advocacia Guinzelli e Lorenzi, cujos integrantes do corpo jurídico já atuaram em sua defesa. A reportagem ligou para a sede do escritório, em Palmas (TO), e a secretária informou que o escritório passa por fase de dissolução e o advogado Juvenal Klayber, que também defendeu João Ribeiro no processo trabalhista, está à frente da sociedade, que mudará de nome. "Advoguei para o senador na causa trabalhista que deu origem ao inquérito. Estamos com pedido na Ordem dos Advogados para registro do novo escritório", afirmou Klayber. A assessoria do senador justifica que o escritório foi contratado para auxiliar o parlamentar em "causas complicadas" que ele relatará no Senado e que o gabinete recorreu à iniciativa privada porque "não encontrou consultorias" na Casa.