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Mesmo com salário maior, senadores pedem ressarcimento de despesasSenadores criam sistema de reembolso para assessoresSenado retira da internet informações sobre viagens de senadores e assessoresO senador Cacildo Maldaner (PMDB-SC) também registra despesas com alimentação, hospedagem, locomoção e combustíveis que somaram R$ 14,7 mil no seu primeiro mês este ano no Senado. Na lista estão pagamentos a supermercados das cidades de Florianópolis e São José (SC), que o parlamentar pede reembolso. A reportagem procurou o parlamentar, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
Até R$ 15 mil
Os senadores têm direito a R$ 15 mil mensais para ressarcimento de gastos no exercício da atividade parlamentar. Os recursos podem ser usados para pagar aluguel de escritórios políticos, locomoção, hospedagem e despesas com combustível, aquisição de material, gastos com Correios e divulgação do mandato. Depois de sucessivos escândalos envolvendo o mau uso da verba, Senado e Câmara decidiram unificar as regras do benefício.
Além de instituir a divulgação das notas fiscais, as Casas restringiram os gastos com a verba. Na Câmara, os deputados têm limite de R$ 4,5 mil para despesas com combustível. No Senado, o montante aplicado em gasolina ainda é liberado. Em 2009, o Congresso chegou a admitir o veto à apresentação de notas fiscais de despesas com restaurantes em Brasília. Depois de pressão dos parlamentares, Câmara e Senado recuaram e autorizaram o gasto.