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Pedido de vista adia votação de mudança no rito de tramitação de MPs Câmara começa a semana votando três MPs mesmo sem acordo entre bancadas, diz líderSarney propõe nesta sexta-feira rito para MPsItamar tenta instalar comissão de MPs, mas falta quorumMinistro da Previdência critica "abuso" na edição de MPs Dilma editou menos da metade de medidas provisórias que Lula em 2003 Líderes partidários discutem pauta de votações na CâmaraO líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), considera que a tarefa de aprovar algumas MPs poderá ser “amarrada” pela oposição, que, em sua avaliação, vai obstruir os trabalhos para que a discussão seja ampliada. “Acredito que teremos quórum, mas, para não correr risco, as matérias não deverão ser votadas nesta semana”, diz.
No Senado, a missão parece ser mais fácil. Dois requerimentos – um que institui o 13 de março no calendário das efemérides nacionais como dia da Batalha do Jenipapo, e outro que inclui a Comissão de Constituição e Justiça para apreciar uma proposta que isenta instituições da arrecadação de direitos autorais – estão agendados. José Agripino (DEM-RN) é um dos que prometem estar na Casa amanhã. “Vamos votar o que está previsto, sim. A semana santa começa só na quinta-feira”, ressalta.
Salário mínimo
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pular uma etapa na tramitação da Adin (ação direta de inconstitucionalidade) ajuizada por partidos da oposição contra a regra que prevê que o governo fixe até 2015 o salário mínimo por meio de decreto e não mais por lei aprovada pelo Congresso. Com a decisão, a Corte não vai julgar liminar (decisão provisória) no caso, apenas o mérito em definitivo. Relatora do caso no STF, a ministra Cármen Lúcia destacou que a relevância da matéria envolvida na ação exige que o julgamento seja definitivo e prioritário. Segundo ela, seria “temerário afastar ou manter no ordenamento jurídico a norma objeto desta ação por decisão precária e reversível”.