A cúpula do DEM está promovendo a ofensiva final para tentar salvar a legenda do que ela chama de “ação predatória” do novo PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, com o apoio do Palácio do Planalto. Como a avaliação é de que a sobrevivência passa por Santa Catarina, o partido está fazendo uma operação de emergência para evitar que uma debandada de catarinenses tire do DEM o governador do Estado, Raimundo Colombo.
Inicialmente, cálculos políticos do DEM catarinense apontaram desvantagens no caso de o grupo mais próximo do ex-senador Jorge Bornhausen decidir se mudar para o PSD. Colombo, por conta de compromissos com aliados, chegou a anunciar que ficaria onde está. Mas hoje esta avaliação mudou e a cúpula nacional do partido acredita que os catarinenses estão com um pé no PSD. Agripino e o ex-senador Marco Maciel almoçaram com o governador na sexta-feira para tentar convencê-lo a se manter no DEM, mas saíram sem esta garantia.