Em uma cerimônia que não contou com a presença do senador Aécio Neves (PSDB), o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), condecorou nessa quinta-feira, em Ouro Preto (MG), a presidente Dilma Rousseff, ministros e autoridades petistas. Oradora oficial da tradicional solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, Dilma foi agraciada com o Grande Colar, maior comenda do Estado.
Em seu discurso, Dilma evitou temas políticos, mas utilizou a data histórica para relembrar seu passado de luta contra a ditadura militar (1964-1985), quando foi presa e torturada. "Os brasileiros e brasileiras que como eu sofreram na pele os efeitos da privação da liberdade sabem o quanto a democracia institucional faz falta quando desaparece", afirmou Dilma.
Mais uma vez, destacou que considera o Brasil uma das maiores democracias do mundo, ponto que vem destacando. "Queremos a democracia em sua complexa inteireza. Uma democracia feita de eleitores e também de cidadãos plenos. Nesse caminho se entrelaçam o desenvolvimento e a inclusão", disse a presidente da República.
Inconfidentes - Antes da solenidade, Dilma e Anastasia participaram do sepultamento dos restos mortais de três inconfidentes, no Panteão do Museu da Inconfidência. Foram sepultados junto a outros 13 revoltosos os restos mortais de José de Resende Costa, João Dias da Mota e Domingos Vidal de Barbosa recentemente identificadas.