A defesa da promotora de Justiça Deborah Guerner e de seu marido, Jorge Guerner, entrou nesta segunda-feira com um pedido de revogação da prisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Foi de lá que partiu a decisão que mandou prender o casal preventivamente na última quarta-feira (20). A ordem de prisão afirmava que o casal estaria atrapalhando investigações judiciais e que eles teriam viajado sem informar a Justiça.
Segundo o STJ, o habeas corpus afirma que a prisão é ilegal, pois seus fundamentos podem ser interpretados como imposição de conduta não exigida em lei. Para a defesa, o investigado não está obrigado a cooperar com o "sistema opressor" e a dizer a verdade sobre o fato. Também argumenta que o casal comunicou algumas das viagens que fez e que a prisão cautelar não demonstra os motivos concretos a autorizarem a medida.