O entendimento durou pouco tempo, menos de 48 horas. Durval Barbosa desistiu de prestar depoimento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados como colaborador do processo administrativo instaurado contra Jaqueline Roriz (PMN-DF). Na quarta-feira, às 15h, o evento acordado naquela manhã foi anunciado pelo presidente do órgão, José Carlos Araújo (PDT-BA), e pelo relator do caso, Carlos Sampaio (PSDB-SP). No fim da tarde dessa quarta, os advogados de Durval protocolaram uma carta no Conselho com a alegação de que “parlamentares insatisfeitos com as investigações” estariam se mobilizando para constranger o delator da Operação Caixa de Pandora.
A notícia irritou Araújo. Ele passou a semana negociando com os advogados a realização do depoimento, dando garantias para a segurança física e o bom andamento da sessão. “Acho um absurdo. Isso não existe. De alguma maneira, ele se arrependeu e está criando esse disfarce para não ir ao Conselho”, disse. Além das negociações com o delator, o presidente conseguiu o sinal verde do Ministério Público Federal e solicitou um esquema especial para as polícias Legislativa e Federal. “Dei todas as garantias e ele vem com essas coisas. Agora, não tem mais nada que eu possa fazer”, acrescentou Araújo.
Alegações
Na correspondência, Durval alega ter notícias de “movimentação de parlamentares insatisfeitos com as investigações desencadeadas pela Operação Caixa de Pandora estariam se mobilizando para, de alguma forma, constranger o colaborador visando a atingir o seio das diligências”. Nos bastidores, o colaborador descobriu que deputados, possivelmente liderados por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), tentariam tumultuar a sessão e provocar Durval a fim de conseguir uma reação que pudesse ser considerada como desacato. A reportagem tentou contato com o Democrata, sem sucesso.
Durval disse, ainda, que não levaria novidades ao processo, visto que tudo já teria sido dito em depoimentos ao Ministério Público. Além disso, o vídeo no qual Jaqueline aparece recebendo R$ 50 mil seria “autoexplicativo”, uma vez que a própria deputada teria confirmado os fatos. Outro ponto de desgaste foi a insistência dos conselheiros em fazer o depoimento na Câmara, em vez de realizá-lo na Polícia Federal , como desejava o ex-secretário de Relações Institucionais. Agora, Durval diz que não aceita renegociar o depoimento.
A notícia irritou Araújo. Ele passou a semana negociando com os advogados a realização do depoimento, dando garantias para a segurança física e o bom andamento da sessão. “Acho um absurdo. Isso não existe. De alguma maneira, ele se arrependeu e está criando esse disfarce para não ir ao Conselho”, disse. Além das negociações com o delator, o presidente conseguiu o sinal verde do Ministério Público Federal e solicitou um esquema especial para as polícias Legislativa e Federal. “Dei todas as garantias e ele vem com essas coisas. Agora, não tem mais nada que eu possa fazer”, acrescentou Araújo.
Alegações
Na correspondência, Durval alega ter notícias de “movimentação de parlamentares insatisfeitos com as investigações desencadeadas pela Operação Caixa de Pandora estariam se mobilizando para, de alguma forma, constranger o colaborador visando a atingir o seio das diligências”. Nos bastidores, o colaborador descobriu que deputados, possivelmente liderados por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), tentariam tumultuar a sessão e provocar Durval a fim de conseguir uma reação que pudesse ser considerada como desacato. A reportagem tentou contato com o Democrata, sem sucesso.
Durval disse, ainda, que não levaria novidades ao processo, visto que tudo já teria sido dito em depoimentos ao Ministério Público. Além disso, o vídeo no qual Jaqueline aparece recebendo R$ 50 mil seria “autoexplicativo”, uma vez que a própria deputada teria confirmado os fatos. Outro ponto de desgaste foi a insistência dos conselheiros em fazer o depoimento na Câmara, em vez de realizá-lo na Polícia Federal , como desejava o ex-secretário de Relações Institucionais. Agora, Durval diz que não aceita renegociar o depoimento.