Se nacionalmente o DEM vive um momento de turbulência, em Minas Gerais não é diferente. A insatisfação de parte da legenda com o presidente estadual democrata, o secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, pode levar a baixas no estado. Como uma espécie de última tentativa de resolver o impasse, um grupo de três deputados estaduais vai ao presidente nacional da legenda, José Agripino Maia (RN), pedir que o comando mineiro seja “enquadrado”.
Os deputados Gustavo Valadares, Gustavo Corrêa e Jayro Lessa almoçaram nessa segunda-feira em um restaurante da capital, onde fecharam questão sobre a visita a Brasília. Os três dizem estar insatisfeitos com a maneira com que Melles vem conduzindo o partido. “Vamos à executiva nacional passar ao presidente a situação de Minas, que está insustentável. Se não houver mudança, vamos pensar seriamente em tomar outro caminho”, afirmou o porta-voz do DEM, Gustavo Valadares.
O descontentamento, que já era grande e vinha desde o período de articulações eleitorais, piorou recentemente. Melles, nomeado secretário de estado, deveria colocar um substituto para conduzir o partido e não ouviu os colegas da legenda. Escolheu o deputado federal João Bittar. Os parlamentares reclamam de ter sido avisados da posição por mensagens via celular quase de madrugada.
O deputado federal Marcos Montes, também insatisfeito com as atitudes de Melles, reforça as críticas da bancada estadual. “A substituição foi feita à revelia, um ato ditatorial que desagradou a todos pela forma que foi construído. Está na contramão do partido que queremos”, afirmou. Sobre uma possível saída do DEM, no entanto, Montes afirmou que dependerá de uma articulação política maior para levar o senador Aécio Neves (PSDB) a uma candidatura à Presidência. O presidente do DEM de Minas Gerais, Carlos Melles, disse estar no exterior e que só comentaria o assunto ao voltar ao Brasil, mas negou que o partido esteja em crise.
Os deputados Gustavo Valadares, Gustavo Corrêa e Jayro Lessa almoçaram nessa segunda-feira em um restaurante da capital, onde fecharam questão sobre a visita a Brasília. Os três dizem estar insatisfeitos com a maneira com que Melles vem conduzindo o partido. “Vamos à executiva nacional passar ao presidente a situação de Minas, que está insustentável. Se não houver mudança, vamos pensar seriamente em tomar outro caminho”, afirmou o porta-voz do DEM, Gustavo Valadares.
O descontentamento, que já era grande e vinha desde o período de articulações eleitorais, piorou recentemente. Melles, nomeado secretário de estado, deveria colocar um substituto para conduzir o partido e não ouviu os colegas da legenda. Escolheu o deputado federal João Bittar. Os parlamentares reclamam de ter sido avisados da posição por mensagens via celular quase de madrugada.
O deputado federal Marcos Montes, também insatisfeito com as atitudes de Melles, reforça as críticas da bancada estadual. “A substituição foi feita à revelia, um ato ditatorial que desagradou a todos pela forma que foi construído. Está na contramão do partido que queremos”, afirmou. Sobre uma possível saída do DEM, no entanto, Montes afirmou que dependerá de uma articulação política maior para levar o senador Aécio Neves (PSDB) a uma candidatura à Presidência. O presidente do DEM de Minas Gerais, Carlos Melles, disse estar no exterior e que só comentaria o assunto ao voltar ao Brasil, mas negou que o partido esteja em crise.