A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse nessa quinta que os conflitos nos países muçulmanos reforçam a necessidade de reformar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais uma vez, Dilma afirmou que a estrutura do organismo não atende as atuais necessidades da comunidade internacional. O apelo da presidenta ocorreu durante o almoço oferecido ao presidente da Alemanha, Christian Wulff. Brasil e Alemanha são candidatos a membros permanentes do conselho.
A presidenta disse crer que há base suficiente para uma iniciativa sobre a reforma do conselho que contemple a expansão dos assentos permanentes e não permanentes.
Fazem parte do conselho os Estados Unidos, a Rússia, China, França e o Reino Unido. São integrantes provisórios o Brasil, Japão, México, Líbano, Gabão, a Turquia, a Bósnia-Herzegovina, Nigéria, Áustria, e Uganda – por um período de dois anos.
Para as autoridades brasileiras, o ideal é aumentar o número de cadeiras de 15 – cinco permanentes e dez provisórias – para 25. O assunto é tema de discussão da comunidade internacional há anos e foi tema recente de conversas de Dilma com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da China, Hu Jintao.