(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para ampliar número de prefeitos em Minas, PMDB aposta em alianças

PMDB mineiro vai liberar as alianças em todos os 853 municípios do estado, até mesmo com legendas da oposição como DEM e PSDB. Objetivo é ampliar número de prefeitos


postado em 07/05/2011 07:00 / atualizado em 07/05/2011 07:11

"Temos vários possibilidades em Belo Horizonte. O nome que for escolhido terá o apoio de todo o partido", Antônio Andrade, presidente do PMDB mineiro (foto: gladyston rodrigues/em/d.a press - 7/2/11)


O PMDB de Minas Gerais vai liberar o partido nos 853 municípios mineiros para fazer todo tipo de aliança com vista a disputar prefeituras nas eleições municipais de 2012. Com a estratégia de conquistar o maior número de cidades possível, a legenda vai admitir até mesmo alianças com PSDB, DEM e PPS, partidos rivais da presidente Dilma Rousseff (PT), de quem os peemedebistas são base governista, e legendas que dão sustentação ao governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB), a quem o PMDB mineiro faz oposição.

Durante a abertura de um curso de pré-candidatos a vereadores e prefeitos ou vices, o presidente estadual do PMDB, deputado federal Antônio Andrade, afirmou que o partido não vai causar impedimentos às realidades regionais. “Vamos procurar ter candidatos em todos os municípios e nessa composição vai prevalecer a tendência de cada cidade”, afirmou.

Andrade lembrou que partidos como PP e PDT são base dos governos estadual e federal ao mesmo tempo, mas afirmou que, mesmo partidos rivais como o PSDB e PT podem fazer alianças entre si. “Em Minas temos vários casos de composição entre PT e PSDB, se não me engano pelo menos 57. Temos um relacionamento espetacular com o PT e fazemos parte com o vice-presidente Michel Temer, mas não vamos trazer dificuldade a nenhum município dizendo qual a linha de composição seguir”, afirmou.

A meta, conforme o presidente do PMDB, é ter candidatura própria no maior número possível de cidades, obrigatoriamente nas que há eleição em dois turnos. Para isso, o partido já começa a enquadrar os diretórios municipais. De acordo com Andrade, o partido quer fixar diretórios em todos os municípios. Em 110 deles, com problemas locais de fidelidade, o comando partidário deve ser trocado. “Esperamos que isso possa se reduzir, mas onde for inevitável vamos fazer a dissolução das comissões provisórias, mesmo que possa contrariar interesses de deputados estaduais, federais ou lideranças do PMDB.”

Para a capital, o partido reafirmou que terá candidato próprio. Até agora, quatro nomes se apresentaram: o deputado federal Leonardo Quintão, os estaduais Sávio Souza Cruz e Vanderlei Miranda e o vereador Iran Barbosa. “Temos outras possibilidades também. O nome que for escolhido terá o apoio de todo o partido”, afirmou. Sobre a recomendação nacional de unir a base aliada de Dilma nos estados, Andrade afirma que não haverá dificuldade. “Estaremos juntos no segundo turno.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)