O ex-candidato ao governado paulista Paulo Skaf, que se filia nesta quarta ao PMDB, e o deputado federal Gabriel Chalita (SP), prestes a fazer o mesmo, aderem à legenda depois de ela colher seus piores resultados eleitorais desde 1994. Na época, o candidato a governador Barros Munhoz, mesmo com o apoio da máquina do Estado comandado pelo então peemedebista Luiz Antônio Fleury Filho, teve apenas 11,3% dos votos na disputa pelo governo. De lá para cá, o partido teve votação de “nanico”, inferior a 5%, em todas as eleições para o Palácio dos Bandeirantes, mesmo quando o candidato foi Orestes Quércia, líder do PMDB paulista até sua morte, no ano passado.
Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), concorreu ao governo pelo PSB, no ano passado, apesar da resistência de líderes do partido, como a ex-prefeita Luiza Erundina. Ele teve pouco mais de 1 milhão de votos, ou 4 6% do total, e ficou em quarto lugar na disputa.