Um prédio histórico de encontros da resistência estudantil em Belo Horizonte durante a ditadura militar, o antigo ''coleginho'' da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Bairro Santo Antônio, reuniu, neste sábado, centenas de militantes, políticos e membros da Associação dos Amigos do Memorial da Anistia. Em manifestação, os participantes fizeram um apelo em favor da
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Lixo e entulho tomam lugar do Memorial da AnistiaDamares cancela Memorial da Anistia em BH:'Não temos dinheiro para isso'Arquivos da época da ditadura militar serão disponibilizados na internetO prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), destacou a importância simbólica do prédio da antiga Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG na luta contra a ditadura. "Demos todo o apoio desde o primeiro momento em que foi debatida a questão do memorial. A Prefeitura colaborou com a questão da área do terrenoe com o licenciamento para as obras", completou.
Em abandono, o local dá espaço ao lixo depositado a céu aberto e o único sinal de reforma é o telhado, que foi trocado com o travamento da madeira. Na entrada do antigo casarão, há tapumes de isolamento. De acordo com o cronograma oficial, o prédio anexo onde funcionaria o centro adminstrativo também já deveria ter sido entregue, mas não há previsão para a inuaguração. Segundo a UFMG, a obra está sendo realizada em parceria com o governo federal e a Prefeitura de Belo Horizonte.
Após a recuperação, o casarão principal abrigará um museu com espaço para exposições e o centro de documentação, com capacidade para o acervo de mais de 60 mil processos de indenização da Comissão da Anistia Política, dossiês administrativos, fotos, imagens, relatos, testemunhos, livros, áudios e vídeos relativos aos períodos de repressão, entre 1946 e 1988. .