Pagamentos sigilosos da Presidência da República com cartões corporativos sofreram cortes no último bimestre deste ano, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. Em janeiro e fevereiro, essas despesas somaram R$ 3,6 milhões, mas no acumulado de março e abril os pagamentos com cartões diminuíram para R$ 1,1 milhão, ou cerca de R$ 572 mil por mês. Até mesmo o gasto do gabinete da Vice Presidência, cuja média mensal aumentou 20,8%, seguiu o ritmo de queda, passando de R$ 190 mil no primeiro bimestre para R$ 60 mil em cartões corporativos.
Além dos pagamentos sigilosos, considerando-se despesas totais de toda a Presidência, a unidade orçamentária que mais gasta é a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com o dispêndio de R$ 2,4 milhões. Nesse ranking, a própria Secretaria da Presidência é a segunda unidade que mais puxa o Orçamento, com gastos de R$ 2,1 milhões.