Brasília - A oposição na Câmara trabalha intensamente para convocar o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci para que preste esclarecimento sobre o aumento de seu patrimônio. Dois requerimentos convocando o ministro – um na Comissão de Fiscalização Financeira e outro na Comissão de Agricultura – não puderam ser votados nesta quarta porque a Casa convocou sessão plenária e as reuniões precisaram ser interrompidas.
Diante do impasse, o líder do DEM, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), apresentou requerimento em plenário pedindo a convocação do ministro. “É preciso trazer o ministro Palocci para que preste esclarecimentos a respeito de sua fabulosa evolução patrimonial. Por que ele tem medo de vir aqui? Quem não deve não teme”, disse.
O líder anunciou, nesta quarta-feira, a obstrução das votações na Casa até que o requerimento seja votado. “Vamos para o enfrentamento nas comissões, não interessa a hora. Vamos estar vigilantes. Não pense o governo que vai conseguir estender isso indefinidamente”, disse. “Não iremos, sequer, sentar à mesa de reuniões de líderes”, completou, ao ressaltar que o ministro está sendo blindado.
Palocci é acusado de ter multiplicado seu patrimônio por 20 nos quatro anos em que foi deputado federal. Ele teria comprado, sem financiamento, um apartamento de mais de R$ 6 milhões e um escritório de quase R$ 1 milhão, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Os imóveis foram adquiridos por sua empresa, a Projeto Consultoria Financeira e Econômica.
Por e-mail enviado nessa terça ao Senado, Palocci disse que todas as informações sobre a empresa Projeto e as medidas tomadas para prevenir conflito de interesse foram registradas na Comissão de Ética Pública da Presidência da República quando tomou posse como ministro. Segundo o texto, a empresa Projeto prestou serviços para clientes da iniciativa privada, tendo recolhido sobre a remuneração todos os tributos devidos. Ele afirma ainda que o patrimônio auferido pela empresa foi fruto da atividade de consultoria e é compatível com as receitas alcançadas nos anos de exercício.
Diante do impasse, o líder do DEM, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), apresentou requerimento em plenário pedindo a convocação do ministro. “É preciso trazer o ministro Palocci para que preste esclarecimentos a respeito de sua fabulosa evolução patrimonial. Por que ele tem medo de vir aqui? Quem não deve não teme”, disse.
O líder anunciou, nesta quarta-feira, a obstrução das votações na Casa até que o requerimento seja votado. “Vamos para o enfrentamento nas comissões, não interessa a hora. Vamos estar vigilantes. Não pense o governo que vai conseguir estender isso indefinidamente”, disse. “Não iremos, sequer, sentar à mesa de reuniões de líderes”, completou, ao ressaltar que o ministro está sendo blindado.
Palocci é acusado de ter multiplicado seu patrimônio por 20 nos quatro anos em que foi deputado federal. Ele teria comprado, sem financiamento, um apartamento de mais de R$ 6 milhões e um escritório de quase R$ 1 milhão, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Os imóveis foram adquiridos por sua empresa, a Projeto Consultoria Financeira e Econômica.
Por e-mail enviado nessa terça ao Senado, Palocci disse que todas as informações sobre a empresa Projeto e as medidas tomadas para prevenir conflito de interesse foram registradas na Comissão de Ética Pública da Presidência da República quando tomou posse como ministro. Segundo o texto, a empresa Projeto prestou serviços para clientes da iniciativa privada, tendo recolhido sobre a remuneração todos os tributos devidos. Ele afirma ainda que o patrimônio auferido pela empresa foi fruto da atividade de consultoria e é compatível com as receitas alcançadas nos anos de exercício.