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Estado de Minas

Oposição discute criação de CPMI para investigar patrimônio de Palocci


postado em 24/05/2011 09:45 / atualizado em 24/05/2011 09:47

Líderes do PSDB, do DEM, do PPS e do Psol se reúnem nesta manhã para articular a criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar a evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Os líderes vão definir estratégias para agilizar a coleta de assinaturas em apoio à CPMI. A reunião está marcada para as 11 horas, na Liderança do PSDB no Senado.

Reportagem da Folha de S.Paulo informou que o patrimônio do ministro aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010 (de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões) e que ele comprou, por meio de sua empresa de consultoria, dois imóveis em São Paulo: um apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 882 mil.

Para a criação de uma CPMI, são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Os partidos de oposição, contudo, contam apenas com 100 deputados e 19 senadores. Para o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), a oposição deverá conseguir o apoio que falta para a instalação da CPMI dentro da própria base aliada do governo.

“O objetivo é buscar apoio de parlamentares da base do governo que se encontram descontentes com o silêncio do ministro sobre as atividades de sua empresa. A oposição é pequena, mas tem o apoio da opinião pública. A sociedade tem todo o direito de saber se houve conflito de interesses nas atividades do ministro”, disse Duarte Nogueira.

A oposição também apresentou pelo menos seis requerimentos para a convocação do ministro nas comissões permanentes da Câmara.


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