O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), decidiu empurrar para terça-feira a decisão sobre a convocação do ministro da Casa Civil, Atonio Palocci, pela Câmara dos Deputados. A convocação tinha sido aprovada na manhã desta quarta-feira, durante reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mas gerou protestos.
A base aliada afirma que sofreu um ''golpe'' da oposição, porque a votação do requerimento foi feita enquanto a maioria dos parlamentares estavam em outras comissões. Para tentar derrubar o requerimento, o deputado governista Paulo Piau (PMDB-MG) encaminhou uma questão de ordem à Presidência da Casa, mas Maia afirmou que deve analisar as circusntâncias em que a convocação foi aprovada antes de tomar uma decisão. O presidente da Casa disse que, antes de se pronunciar, irá analisar o vídeo da reunião, as notas taquigráficas e todos os demais registros, além de ouvir o presidente da comissão. ''Pelos argumentos que tenho colhido sobre o tema, e considerada a complexidade da questão, e destacando que o deputado Lira Maia (DEM-PA) tem se pautado pelo cumprimento do Regimento Interno, a Presidência não pode desconsiderar que a questão de ordem vem assinada por mais de 30 deputados da comissão que estavam presentes'', afirmou Maia. A oposição quer que Palocci esclareça a origem do aumento brusco de seu patrimônio, que passou de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões entre 2006 e 2010, no período em que ele era deputado federal. Explicações Palocci, enviou no fim da tarde desta quarta-feira, informações complementares pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre sua evolução patrimonial. Na sexta-feira, Palocci enviou sua defesa à Procuradoria-Geral da República. No entanto, para a conclusão do parecer, o Ministério Público Federal pediu mais informações. *Com agências