O adiamento do anúncio das cidades que serão contempladas com os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana levantou dúvidas e críticas dos parlamentares mineiros sobre o planejamento do programa. A justificativa de que o atraso aconteceu por causa das longas reuniões entre a comissão executiva dos ministérios das Cidades e do Planejamento com os gestores municipais e estaduais e as dificuldades com os processos legais para avançar nas desapropriações não foram suficientes para convencer algumas autoridades mineiras, que prometem aumentar a cobrança para evitar novos atrasos.
“Os atrasos não deviam acontecer, já que nas reuniões sempre apresentamos ideias para Minas com propostas concretas e bem estudadas. Até combinamos uma divisão entre os poderes municipal, estadual e federal para que as obras sejam aprovadas e temos um ótimo relacionamento com a presidente. Mas na hora de fazer algo efetivamente ficam devendo. Agora vamos aguardar para saber quando a decisão sairá”, cobrou Carlos Melles (DEM), secretário estadual de Transporte e Obras Públicas.
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), deputado Dinis Pinheiro (PSDB), lamentou a confirmação do adiamento e sugeriu mudanças nos processos do governo federal para agilizar as obras. “A situação nos preocupa, pois esse tipo de atraso já vem acontecendo em relação a outras ações que dependem de recursos federais, como os convênios intermediados pela Caixa Econômica que viabilizariam projetos de várias prefeituras mineiras. É preciso desburocratizar a liberação dessas verbas para que as obras avancem, sob pena de causar grande prejuízo para as pessoas que dependem dessas iniciativas públicas”, comentou Dinis.
Na Câmara Municipal as críticas também foram duras, e a falta de atenção do governo nos projetos que beneficiam o estado foi apontada pelo presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB). “O atraso não é só de dois meses não. Esse atraso já passa de nove anos e oito meses. Desde o início do governo Lula o metrô de BH não cresceu nem um centímetro ou recebeu qualquer investimento. Temos grandes obras espalhadas por todo o Brasil, mas nosso estado continua sem receber apoio. É uma irresponsabilidade que nos coloca em situação muito difícil”, lamentou o vereador.
Para o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB), líder da minoria na Câmara, a falta de planejamento é uma das principais falhas no trabalho com os projetos de infraestrutura. Ele também lamentou a atitude do governo federal em relação às demandas de Minas. “A realidade ao tomar posse talvez tenha sido bem diferente do que a presidente esperava e o país ainda tem grandes problemas estruturais. O Congresso deve firmar posição e vamos cobrar maior rapidez nos investimentos”, disse.
Otimismo
O prefeito Marcio Lacerda (PSB) afirmou que a confirmação do atraso não foi uma surpresa e que a revisão das datas, apesar de prejudicar o início dos processos de licitação, não vai impedir que os projetos por melhorias na infraestrutura do trânsito da capital sejam atendidos. “A tendência é de que a definição saia em agosto e esperamos que, apesar do atraso, sejamos contemplados com as verbas do programa. O PAC da Mobilidade não tem como objetivo apenas atender as demandas da Copa do Mundo. São obras grandes e de longo prazo”, explica o prefeito.
O prefeito afirmou, no entanto, que as obras da Via 210, que liga a Via do Minério, na Região do Barreiro, à Avenida Tereza Cristina, e da Via 710, da Avenida dos Andradas à Cristiano Machado, na Região Leste, foram incluídas no PAC da Copa e estão em processo mais avançado. Sobre as verbas para o metrô da capital, Lacerda afirmou que continua otimista, mas sem garantir que o projeto sairá do papel. “Não podemos nunca dizer que é uma certeza absoluta, mas acredito que não vamos ter surpresas com nossos pedidos atendidos. E o metrô é uma prioridade, por isso vamos continuar cobrando”, diz.
“Os atrasos não deviam acontecer, já que nas reuniões sempre apresentamos ideias para Minas com propostas concretas e bem estudadas. Até combinamos uma divisão entre os poderes municipal, estadual e federal para que as obras sejam aprovadas e temos um ótimo relacionamento com a presidente. Mas na hora de fazer algo efetivamente ficam devendo. Agora vamos aguardar para saber quando a decisão sairá”, cobrou Carlos Melles (DEM), secretário estadual de Transporte e Obras Públicas.
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), deputado Dinis Pinheiro (PSDB), lamentou a confirmação do adiamento e sugeriu mudanças nos processos do governo federal para agilizar as obras. “A situação nos preocupa, pois esse tipo de atraso já vem acontecendo em relação a outras ações que dependem de recursos federais, como os convênios intermediados pela Caixa Econômica que viabilizariam projetos de várias prefeituras mineiras. É preciso desburocratizar a liberação dessas verbas para que as obras avancem, sob pena de causar grande prejuízo para as pessoas que dependem dessas iniciativas públicas”, comentou Dinis.
Na Câmara Municipal as críticas também foram duras, e a falta de atenção do governo nos projetos que beneficiam o estado foi apontada pelo presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB). “O atraso não é só de dois meses não. Esse atraso já passa de nove anos e oito meses. Desde o início do governo Lula o metrô de BH não cresceu nem um centímetro ou recebeu qualquer investimento. Temos grandes obras espalhadas por todo o Brasil, mas nosso estado continua sem receber apoio. É uma irresponsabilidade que nos coloca em situação muito difícil”, lamentou o vereador.
Para o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB), líder da minoria na Câmara, a falta de planejamento é uma das principais falhas no trabalho com os projetos de infraestrutura. Ele também lamentou a atitude do governo federal em relação às demandas de Minas. “A realidade ao tomar posse talvez tenha sido bem diferente do que a presidente esperava e o país ainda tem grandes problemas estruturais. O Congresso deve firmar posição e vamos cobrar maior rapidez nos investimentos”, disse.
Otimismo
O prefeito Marcio Lacerda (PSB) afirmou que a confirmação do atraso não foi uma surpresa e que a revisão das datas, apesar de prejudicar o início dos processos de licitação, não vai impedir que os projetos por melhorias na infraestrutura do trânsito da capital sejam atendidos. “A tendência é de que a definição saia em agosto e esperamos que, apesar do atraso, sejamos contemplados com as verbas do programa. O PAC da Mobilidade não tem como objetivo apenas atender as demandas da Copa do Mundo. São obras grandes e de longo prazo”, explica o prefeito.
O prefeito afirmou, no entanto, que as obras da Via 210, que liga a Via do Minério, na Região do Barreiro, à Avenida Tereza Cristina, e da Via 710, da Avenida dos Andradas à Cristiano Machado, na Região Leste, foram incluídas no PAC da Copa e estão em processo mais avançado. Sobre as verbas para o metrô da capital, Lacerda afirmou que continua otimista, mas sem garantir que o projeto sairá do papel. “Não podemos nunca dizer que é uma certeza absoluta, mas acredito que não vamos ter surpresas com nossos pedidos atendidos. E o metrô é uma prioridade, por isso vamos continuar cobrando”, diz.