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Estado de Minas

Dilma nomeia ex-governador do Paraná para Conselho de Administração do BNDES


postado em 09/06/2011 06:00 / atualizado em 09/06/2011 08:06

Brasília – No dia em que exonerou Antonio Palocci e nomeou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a chefia da Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff indicou um aliado paranaense da nova ministra para o cargo de conselheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O ex-governador do Paraná Orlando Pessuti (PMDB) foi nomeado integrante do Conselho de Administração do BNDES. A nomeação saiu na mesma página do Diário Oficial da União onde consta a exoneração de Palocci e a confirmação da substituta.

Pessuti, num acordo firmado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a então candidata Dilma no ano passado, abriu mão da candidatura ao governo do Paraná e ganhou o direito de indicar o suplente de Gleisi: Sérgio de Souza (PMDB) assume uma cadeira no Senado nos próximos dias. O ex-governador foi agraciado, agora, com o cargo de conselheiro do BNDES. Na última eleição no Paraná, a desistência de Pessuti ocorreu em prol da candidatura ao governo de Osmar Dias (PDT), o candidato de Lula e Dilma. Eleitos ao Senado, Gleisi e Roberto Requião (PMDB) compuseram a chapa de Dias, derrotado por Beto Richa (PSDB).

Pessuti e Souza estiveram na despedida de Gleisi no Senado e na posse dela na Casa Civil. "Estou pronto para as reuniões do Conselho do BNDES. Seria bom que as reuniões fossem diárias, em Brasília", disse o ex-governador. As reuniões do conselho do BNDES são feitas no Rio de Janeiro, de três em três meses. O salário do conselheiro é de pouco mais de R$ 5 mil.

O peemedebista diz ter sido surpreendido com a escolha de Gleisi para a Casa Civil. Vice-governador por duas vezes, nos mandatos de Roberto Requião, Pessuti assumiu o governo por nove meses, depois da renúncia de Requião para disputar o Senado. Antes, exerceu o mandato de deputado estadual por cinco vezes. Por 12 anos, Sérgio de Souza, que substitui Gleisi, foi assessor de Pessuti. O agora senador — a posse pode sair hoje ou no início da próxima semana — está filiado ao PMDB desde 1996. Nunca exerceu um mandato eletivo, nem disputou uma eleição.


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