Petistas mantêm a expectativa de uma definição ainda nesta sexta-feira sobre a situação do ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio. Mas interlocutores da presidente informam que ela ainda não está convencida de que a bancada do PT na Câmara consiga fechar uma fórmula de consenso para resolver o esquema de articulação política do governo.
O PT está dividido na indicação. O grupo ligado ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e ao líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), querem o cargo para Arlindo Chinaglia (PT-SP) e tirar o comando da articulação política, até agora, nas mãos da ala ligada ao líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Vaccarezza costurou apoio entre os outros partidos da base. Ele reúne o apoio do PMDB, do PSB, do PCdoB, do PDT, entre outros aliados. Na manhã desta quinta-feira, Vaccarezza esteve com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros (AL), obtendo o apoio também dos senadores do partido. O PMDB entende que Vaccarezza é um nome mais amplo e com trânsito fácil entre os aliados e que, dos petistas, é o que joga melhor com o PMDB.