Um acordo entre o governo de Marcio Lacerda (PSB) e vereadores impediu na segunda-feira a votação em primeiro turno do projeto de lei que extingue a Beneficiência da Prefeitura (Beprem). O texto foi enviado à Câmara pelo Poder Executivo. Os parlamentares pressionaram para que proposições apresentadas por integrantes da Casa fossem apreciadas antes.
Para evitar rebelião, o líder do governo na Câmara, Tarcísio Caixeta (PT), pediu o adiamento do projeto da Beprem e de outro texto enviado pela prefeitura, o que cria o Conselho Municipal de Política de Esportes de Belo Horizonte, mas deu outra justificativa para a decisão: “Queria que fossem votados juntos”.
A prova do acordo era que, a todo momento em que um projeto era colocado em votação, o presidente da Câmara, Léo Burguês (PSDB), anunciava aos parlamentares, que entravam e saíam a todo momento da sala de lanches: “Atenção senhores vereadores, estamos votando projetos dos parlamentares”. O fim da Beprem está previsto na Lei Orgânica do município, criada há 20 anos.
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Manobra adia fim da Beprem
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