Decisões definitivas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre processos de registro de candidatura das eleições de 2010 permitiram a retotalização dos votos nas urnas de Minas para deputado estadual e federal. O então candidato a deputado federal Carlos Alberto Pereira (PDT) incorpora 58.544 votos, até então não computados, e passa a ser o segundo suplente da legenda na Câmara dos Deputados. Com base na Lei da Ficha Limpa, Lei Complementar 135, o TRE-MG havia negado o registro da candidatura do ex-prefeito de Lavras, município do Sul de Minas. Carlos Alberto teve 58.544 mil votos no ano passado. Sérgio Miranda (PDT), que teve 55.153 votos, passa a ocupar a terceira suplência.
A não aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010 alterou o quadro dos candidatos a deputado federal Alfredo Pastori Neto (PSL), que recebeu mais 6.690 votos, do candidato a deputado estadual Geraldo Nascimento de Oliveira (PSOL), que ganha mais 3.403 votos, e do também candidato a deputado estadual Wellington José Menezes Alves (PCdoB), que passa a somar 549 votos.
Entretanto, o candidato a deputado estadual Aramis Passuelo (PR), que disputou a eleição como “deferido com recurso”, teve anulação de 15 votos anteriormente computados, por indeferimento de candidatura pelo TSE. Ele sofreu rejeição de contas públicas durante a administração de Passuelo na Prefeitura de Fronteira, no Triângulo Mineiro.
Sobre os processos dos candidatos a deputado estadual Pedro Ivo Ferreira Caminhas, conhecido como Pinduca (PP), Athos Avelino Pereira (PPS) e Leonídio Henrique Correa Bouças (PMDB), ainda não há comunicado oficial do TSE.
De acordo com o TRE-MG, não existem mais pendências em processos de registro envolvendo candidatos a deputados federais. A retotalização foi autorizada pelo corregedor do TRE, desembargador Brandão Teixeira, também presidente da Comissão Apuradora da última eleição em Minas.