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Estado de Minas

Tarso Genro considera justa autorização para permanência de Battisti no Brasil


postado em 22/06/2011 15:35

O ex-ministro da Justiça e atual governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, disse que considera justa a decisão tomada hoje (22), pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg), de conceder ao ex-ativista italiano Cesare Battisti autorização de permanência no país. A autorização é agora submetida ao Ministério da Justiça a quem compete emitir o visto permanente. Ao ser informado sobre a decisão do conselho, Tarso comentou que Battisti %u201Cmerece%u201D ficar no país para trabalhar. A época em que era ministro da Justiça no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genro concedeu a Battisti a condição de refugiado político, contrariando decisão do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). A decisão, contudo, foi invalidada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Battisti retornou à condição de extraditando. No último dia de seu mandato, o presidente Lula decidiu não extraditar o ex-ativista italiano. No dia 8 de junho, o STF manteve a decisão de Lula e determinou a libertação imediata de Battisti. Sobre o assunto, Tarso destacou como positiva a atuação do STF no caso, inclusive por deixar para o presidente da República a decisão final. %u201CTenho a dizer que o Supremo agiu corretamente, de acordo com as normas de direito público internacional e agiu corretamente em outorgar ao presidente da República a decisão, em última instância, a respeito desse assunto, que era uma das questões que fundamentava meu parecer quando ministro da Justiça%u201D, disse. As declarações de Tarso Genro foram feitas após reunião com a presidenta Dilma Rousseff para tratar de assuntos do Rio Grande do Sul e de mudanças na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com a finalidade de por fim à chamada %u201Cguerra fiscal%u201D entre os estados. Genro defende que haja uma alíquota única de ICMS para todos os estados, mas com compensações para aqueles que ficarem prejudicados. O assunto está em discussão entre governadores e o governo federal. %u201CNão temos um percentual definido, estamos estudando tecnicamente para propor um percentual entre 3% e 6%. É necessário que os estados que sejam eventualmente prejudicados tenham uma compensação prevista no próprio acordo%u201D, disse o governador.


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