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Estado de Minas

Portal de notícias da UnB sofre ataque de hackers e é retirado do ar


postado em 25/06/2011 12:52 / atualizado em 25/06/2011 15:26

Técnicos da Universidade de Brasília fazem manutenção para verificar se os hackers invadiram outras áreas do portal(foto: Reprodução da Internet - 25/06/11)
Técnicos da Universidade de Brasília fazem manutenção para verificar se os hackers invadiram outras áreas do portal (foto: Reprodução da Internet - 25/06/11)
O site da Universidade de Brasília (UnB) foi vítima do ataque de hackers na noite dessa sexta-feira e está em manutenção neste sábado, para reparos no sistema de segurança do portal. De acordo com o reitor José Geraldo, os invasores entraram no portal da agência de notícias da UnB e modificaram as chamadas das matérias às 23h dessa sexta. "Assim que detectamos as intervenções nas notícias, retiramos o site do ar para verificarmos se houve ataques em outras áreas e para nos prevenirmos de outras invasões", explicou o reitor.

José Geraldo conta que os hackers alteraram o sentido das notícias que estavam postadas. "Onde se dizia que o reitor vai vistoriar obras de Ceilândia, por exemplo, eles colocaram que a universidade havia desistido de Ceilândia porque o reitor teria sido assaltado por pivetes. Em outra matéria sobre uma palestra com o ministro do STF, Ayres Britto, sobre gênero e direito, alteraram para 'ministro Ayres Britto vai discutir sexo e legalizar o estupro e coisas do tipo", exemplificou.

A invasão ao portal da universidade foi informada à Polícia Federal e aos demais órgãos que investigam os últimos ataques aos sites de órgãos governamentais. Nessa sexta, os ciberpiratas invadiram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Ministério da Cultura (MinC). As duas instituições informaram que não houve roubo de dados, mas as investidas virtuais preocuparam outros órgãos como a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por exemplo, que tirou seu site do ar a fim de reforçar a segurança.

Para o reitor da UnB, a invasão da última noite não tem as mesmas características das outras registradas no governo, mas ele não descarta a possibilidade de o site ter sido alvo do mesmo grupo. "O pessoal está examinando e tudo é possível. Não dá para antecipar nada antes de uma investigação técnica e de segurança mais qualificada, o que está sendo feito pelo os órgãos do governo".


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