A presidente Dilma Rousseff, que participa nesta quarta-feira da 41ª Cúpula de Presidentes do Mercosul e de Países Associados, afirmou que a América Latina tem um "desenvolvimento dinâmico", mas sofre os efeitos da crise dos países ricos.
Ela defendeu que, no segundo semestre deste ano, os países do Mercosul devem desenvolver mecanismos comunitários para a "inserção do bloco em um mundo multipolar", a fim de "aproveitar as oportunidades comerciais".
Em seu discurso diante dos demais chefes de Estado, a petista destacou que os países associados do bloco têm um projeto de desenvolvimento que destaca a "soberania" e a "integração" regional.
Citando o crescimento de US$ 5 bilhões em trocas comerciais de 1991 para mais de US$ 40 bilhões em 2010, a mandatária lembrou que a América Latina possui um "modelo de crescimento único no mundo", que gera "riqueza com soberania e crescimento socialmente justo", incorporando "grandes massas excluídas".
Este é o primeiro encontro do Mercosul do qual Dilma participa como presidente do Brasil e, além da presença na cúpula, ela tem uma agenda paralela que inclui uma reunião com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.
No encontro bilateral, ambos deverão falar sobre a energia de Itaipu e assinar seis acordos nas áreas de laticínio, pesca, tecnologia, televisão digital e fortalecimento de instituições.