Serra levou o texto, de quase sete laudas, para a reunião do Conselho Política na quarta-feira à noite. Diante da ausência de Aécio Neves e da proximidade dos eventos de homenagem a FHC, os tucanos preferiram não dar publicidade ao texto e marcar nova reunião para debatê-lo. "Como não houve tempo para fechar o consenso em torno do texto, não divulgamos. Para que fosse um documento do partido, era preciso que fosse de todos”, afirmou o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE). O texto não foi divulgado no site do PSDB.
Além de Serra, integram o Conselho Político do PSDB Fernando Henrique, Sérgio Guerra, Aécio Neves, e os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Goiás, Marconi Perillo.
De acordo com o texto preparado por Serra, o PSDB buscará mobilizar a sociedade brasileira” para superar o que qualifica de “período difícil”. Os governos do PT, diz trecho do documento deixaram para o País uma “herança maldita” centrada na “carga tributária mais alta do mundo em desenvolvimento, na maior taxa de juros reais do planeta e na taxa de câmbio megavalorizada”. Tudo isso, segundo a análise divulgada no site de Serra, somado a uma das menores taxas de investimentos governamentais em todo o mundo.